Image Hosted by ImageShack.us Dark and Light: December 2006

Tuesday, December 12, 2006


Pensei em rimar, mas depois, porque eu hei de rimar se não tenho a melodia exacta que me faça ler o verso e sonhar. As cores do arco-íris que pinto em cada sorriso, o brilho que posso fazer nascer, não tem a cor do pincel que dedico a cada quadro que quero ofertar. O sorriso que esboço, qual fantasia num dia de Carnaval, é um misto de sonho com esperança, de despir esta fatiota, pegar em mim mesmo e em realidade tornar. Entrei na peça para ter aquilo que o personagem possui mas que não me pode dar, e dei por mim a roubar a alma a ele, a o próprio personagem me tornar. Quantas vezes o que sentimos é abafados por nós mesmos para a outra face dar, quantas vezes choramos com os problemas dos outros para nos nossos não pensar. A vida trata-nos como farrapos ao vento, e nós no vento acabamos por nos transformar. Mudamos nosso destino, com pincéis nas mãos, mas sabemos que o quadro não nos estar a agradar, e lavamos a tela, transformamo-nos noutro elemento, tudo acabamos por mudar. Somos seres insatisfeitos em busca de algo perfeito, que não parece existir, que ouso dizer, que alguém se lembrou de inventar. mas a vontade de encontrar, aquilo que achamos podermos criar, é a força do sorriso que uma criança esboça ao acordar, e fazemos deles, nossos, criamos vida, como uma marioneta pronta a actuar. Porem somos de carne, sentimos e amamos, buscamos aquilo, que a marioneta nem consegue pensar. Lutas diárias que travamos para que um dia mais tarde, sentados no sofá que sempre nos veio a acompanhar, olhemos para a nossa vida e acreditemos que nada nela devemos mudar, achamos ter feito o de tudo para o melhor ela o ser, e fechamos os olhos, e de sorriso na face nos deixamos morrer. CARPEN DIEM

† AlucarD †